quinta-feira, 28 de junho de 2007

Google, Coca-Cola e o poder das pessoas

Tudo começou com um artigo no New York Times de Randall Stross entitulado de The Human Touch That May Loosen Google’s Grip .

O texto fala basicamente sobre o quanto as pessoas podem influenciar nas buscas e por isso que o Google e seu tão poderoso sistema de algoritmo estariam a perigo na liderança do mercado de busca.

Começa com uma comparação entre as fórmulas secretas da Coca-cola e do Google: "ONCE upon a time, the most valuable secret formula in American business was Coca-Cola’s. Today, it’s Google’s master algorithm." E diga-se de passagem as duas empresas trabalham muito bem o branding em cima dessas formulas (opinião minha!)

Bom, mas voltando ao texto...
Stross diz que existem pessoas usando formulas antigas de uma maneira diferente que podem, enfim, abalar a hegemonia do Google em cheque e fazer com que os usuários migrem para outros buscadores. Seriam aqueles que usam o poder das massas como criterio e não máquinas e fórmulas matemáticas.

Exemplo? Sproose, iRazoo, Bessed, Mahalo: buscadores que utilizam o Social Search para escolher os sites e/ou editores como árbitros finais. E isto seria um ponto fraco para o Google, já que, na visão de Stross, eles utilizam somente máquinas para selecionar os sites.

No texto tb são listados buscadores que investem em uma sistema hibrido que utiliza sofisticados algoritimos e pessoas: Hakia, Accoona and Powerset.

Lendo isso, Matt Cutts escreveu um post defendendo o seu peixe ( já que seu nome foi citado no artigo) e do Google. Diz que é um erro pensar que o Google se resume máquinas e computadores. Existem pessoas por tras das formulas dos algoritimos. E inclusive os usuários podem sugerir e denunciar sites no Banco de Dados do Google. Sobre o futuro da busca para o Google ele lista algumas opções:

- personalização?
- uma nova e completa interface?
- uma novo entendimento semanatico dos documentos?
- social search ?
- universal search,
- uma combinação de tudo acima?

Sobre o social search e poder das pessoas, Matt diz que há anos o Google já utiliza . O maior exemplo é o famoso Page Rank, que é basicamente baseado no links que as pessoas criam ( tanto que tem os SPAMMERS)

E a tampa é fechada com a frase: "So that’s another indication that Google is open to scalable and robust ways of utilizing the power of people"

Minha opnião nisso tudo é que acho dificil, muito mesmo, um buscador que utilize editores, mesmo os hibridos, conseguirem indexar um numero tão grande de sites em seu banco de dados(o Google tem mais de 8 bilhões de páginas!). Fora, que o fator imparcialidade neste processo todo. Se lembra dos diretórios? Porque não deu tão certo? Porque ng encotrava nada. Porque era mt imparcial.

Isto não significa que seja contra o poder das pessoas. Não! A opnião das pessoas será cada vez mais valorizada, mas cada coisa em seu devido lugar. Há coisas que só encontramos em comunidades e sites de relacionamentos. E esses sim são verdadeiros Social Search. E não são tão imparciais quanto um buscador que tem editores que escolhem quais sites irão pro banco de dados. E isto, sim pode refletir na busca organica do Google, Yahoo e MSN. Já viu a reação das pessoas do Orkut quando perfis fantasmas mandam scrap spam? As pessoas não gostam de ser enganadas.
Só pra lembrar: o Google comprou o You Tube, não pela sua tecnologia, mas pela sua comunidade.( creditos da frase: Desta.ca)

Também não acho que só porque está surgindo uma nova forma de busca, outra tem que ser eliminada. As coisas podem coexistir! A não ser que não haja um acompanhamento com as novidades do mercado. Outros buscadores não perderam pro Google somente por seu power sistema de algoritimo, mas sim por uma questão de filosofia.

Tanto o Google quanto a Coca-cola trabalham suas marcas muito bem. E num grau que chega um momento que fica dificil reverter a situação( não impossivel).

Coca= refrigerante
Google= busca

São sinônimos. E por mais que as pessoas saibam que Coca faz mal continuam tomando. E quando a Coca viu que estava perdendo mercado para as bebidas mais saudáveis ( se lembra do Kotler e do exemplo de miopia de marketing?) foi lá, fez parcerias e criou sua propria bebida natural. E comprou o Matte Leão agora! Semelhante, não? Mas é o mercado e com a busca não seria diferente. A Coca também viu perder espaço no mercado para as chamadas tubainas, por questão de preço nas clases menos favorecidas. O que fez: voltar com as garrafas em vidro. E aí, vem toda uma politica de responsabilidade ambiental por tras.

E vocês sabem da ultima ação que a Coca-cola e seu novo conceito "Viva as diferenças" está fazendo nas redes socais: utilizam o Orkut, entrevistam pelo messenger. A tarefa é criar comunidades e chamar pessoas para participarem delas. É poder das massas...onde: nas redes socais. Tem um texto do Cesar Paz no WebInsider que ele conta como a Coca Cola contra-atacou em sua vida, mesmo depois dele ter achado que que a guerra pra tirar o maldito liquido escuro e borbulhante de sua geladeira.

Será dificil apagar uma marca na cabeça dos consumidores. Ainda mais quando esta marca tem uma filosofia de compartilhamento de conhecimento tão grande e já virou sinônimo de BUSCA.

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Blynkx: nova tecnologia que transforma voz em texto

Viram a nova ferramenta da Blynkx?

A plataforma transforma a voz em texto, o que facilita a associação do conteúdo dos de vídeos com links de anúncios aos vídeos.

:)
Já parou pra pensar o quanto isso pode ser bom pro mercado de SEM?!?!

Fonte: IDGNow

E o Google continua liderando o mercado de busca nos EUA

Nada mudou.
Em maio, o Google liderou o mercado de busca nos EUA em 50,7%, seguido do Yahoo! com (26,4%), MSN (10,3%), Ask Network (5%) e Time Warner Network(4,6%), segundo dados do comScore.

Quem mexe com web analytics entende porque o Google detém essa metade do mercado. Simplesmente porque ele coloca mais robot para trabalhar. Repare só no número de vezes que o googlebot visita seu site. Compare com o slurp, spider do Y!.

É mt diferença. Falo isso de cliente dos EUA. Já trabalhei com clientes de lá e vi essa diferença.

Agora, alguém vê alguma ação dos outros buscadores em melhorar seus buscadores? O único que fez ações boas nesse sentido foi o Ask.com.


Fonte: IDGNow

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Google pede para denunciar casos de links pagos

Confesso que não sei ha quanto tempo isso está funcionando. Fato é que só vi hoje.

Na ferramenta para webmaster que o Google oferece, onde vc consegue ver quais links externos apontam pro seu site, qual foi a ultima vez que o robot visitou a sua página, ranking médio das palavras, entre outras coisas; têm um link onde vc pode informar pro Google sites que podem estar comprando ou vendendo link, ação que afeta a qualidade dos resultados oferecidos pelo buscador.



Justifica que "A compra de links para aprimorar o PageRank é uma violação das nossas diretrizes de qualidade. O Google utiliza vários métodos para detectar links pagos, inclusive técnicas de algoritmos."




Em fevereiro escrevi um post sobre "Pagar ou não pagar pelos links", uma longa discussão entre Sullivan e Randfish do SEOmoz se deveria ou não colocar not follow nos links de parceiros. Sullivan é contra os links pagos, Randfish a favor.

Eu, particularmente, não gosto muito da compra de links por um motivo lógico: vai contra a filosofia de que o buscador, no caso o Google, deve mostrar conteúdos que sejam relevantes para o termo procurado e não porque alguem está comprando links. Até pq, vai chegar uma hora que nem todos poderão comprar links, somente alguns. Quanto custa um link?

E mais: se é pra ganhar dinheiro com os links, não justifica não termos mais diretórios. Óbvio seria continuar com eles e não desenvolvermos um complexo sistema de algorithmo que visa gerar resultados relevantes. Concorda?

O fato de não concordar com a compra de links não significa que seja contra o link building. Sim, podemos fazer um sites com páginas ótimas, bem estruturada semânticamente, com uma boa estrutura de links internos e pedir que parceiros colocaquem links visíveis pro seu site em suas páginas. Isso é só bom para os dois lados. O resto deixa que a própria rede se forma. Sempre foi assim. Se o seu site for bom, as pessoas vão linkar.

terça-feira, 19 de junho de 2007

A audiência do YoutTube nas residências brasilerias aumentou 4 vezes

Só para completar o post abaixo.

Os dados são do Ibope//NetRatings e diz que o número de visitantes nas residências brasileiras passou de 1,4 milhão em maio de 2006 para 6,3 milhões em maio deste ano.

E mais: o perfil do usuário é composto por 60% de homens e 40% de mulheres. E ao contrário de quê muitos imaginam os adolescentes não os principais usuários do site. Quem mais usam são os jovens e adultos: 51% dos usuários tem entre 16 e 34 anos e 26%mais de 35 anos.

O tempos médio mensal duplicou em uma ano. Mês passado eram 30 minutos, contra 16 em maio de 2006.

Fonte: IDGNow

O YouTube está no Brasil

Sim!!!
O Google lançou a versão brasileira do site YouTube, com página principal e destaque de vídeos em português.

A ideia principal de criar versões localizadas (também foram lançadas versões do serviço para França, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Polônia, Espanha e Reino Unido) é gerar receita a partir desta audiência, já que mais da metade do tráfego do site de vem de fora dos EUA.

Por enquanto, a base de dados é a mesma, mas a ideia é personalizar o acervo para cada país.

Noticia: IDGNow

segunda-feira, 11 de junho de 2007

"Seo is dead..."

Esta é a primeira frase do título de Mike Grehan em seu artigo desta segunda-feira no Click Z. O resto do título é "...Long Live, er, the Other SEO"

Parece Nietzsche falando sua mais famosa frase "Deus está morto", quebrando todos os paradigmas de uma era. Em outros tempos seria chocante, mas agora nem tanto. Já li alguns textos com argumentos de que devemos ver SEO com outros olhos, que não devemos só nos preocupar com tags h1, PR, title e Zzzzzz ( achei ótima essa tirada do Mike); mas nenhum foi tão enfático quanto: SEO está morto.

Achei ótimo o texto. Vale a pena ler e começarmos a ver SEO de outro ponto de vista.

quarta-feira, 6 de junho de 2007

Long Tail: dá certo

Cada vez mais acredito nas chamadas long tails.
Em um mês, elas podem ser responsáveis por 85% das visitas de um site.
Sinistro, como falam lá na minha terra!

Cada vez mais tenho certeza que devemos pensar diferente na hora de otimizar um site. Ao invés de ficarmos presos a um lista de de palavras-chave, devemos pensar por página. Assim, conseguiremos alcançar mais palavras não genéricas, que levam visitas e retorno.

Veja bem, isso não significa que abriremos mão das palavras mais comuns, só não colocar as forças em somente uma ou duas palavras.

É só um outro modo de ver as coisas. Temos mais para oferecer do que um relatório de posicionamento.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Por essa Chávez não esperava

Não quero entrar no debate sobre a liberdade de expressão, posta em cheque desde que Hugo Chávez não renovou a concessão da emissora de televisão privada RCTV.

Mas, em tempos de internet, TV não fica sendo o único meio de expor seu ponto de vista.

Hoje saiu nos jornais que a RCTV driblou Chávez e transmite seu telejornal "El Observador" via internet, pelo YouTube. :)


E agora Chávez?