sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Ferramentas de SEO

Lista de ferramentas de SEO listadas no SEOBook e SEOMoz

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

SEO - temos que mudar nossos conceitos

Quando comecei a trabalhar com SEO o foco maior do projeto era o posicionamento do site para um punhado de palavras-chave. Todos os meses fazíamos um relatório de acompanhamento com um ranking de 'x' palavras e a sua evolução ou não na posição do ranking.

Não tínhamos noção das long tails.

O que me incomodava naquela época era forma míope de como víamos as coisas. Pensava porque só trabalhar aquele punhado de palavras, enquanto tínhamos varias e varias outras palavras que levavam visitas pro site, que somadas respondiam a mais da metade das visitas vinda dos buscadores. E quando verificava qual era a posição delas no google, y!, etc, constatava que a posição era boa.

Só q a frustração era grande ainda. Pois o que mostrava para os clientes era o tal ranking de palavras que nunca evoluía. Era um PPT requentado, como ouvi uma vez.

Agora não. Apesar de ser uma forma encantadora de vender SEO falando que seu site estará na primeira página do buscador, essa não é a melhor forma de defender. E nem tão pouco entregar um relatório para o cliente com ranking das palavras que ele olha e diz: "ok, mas e daí? o que isso me traz de bom?"

O tráfego. Um dia mostrei para um cliente que atendia um gráfico com a evolução das visitas no site desde que ele começou o projeto de SEO. O sorriso na cara foi imediato. Pq agora sim ele estava vendo as coisas acontecerem. E a minha frustração diminuiu.

E as long tails? Fiz um teste com elas tb. Fizemos mais conteúdos pro site usando as log tails e melhorando a estrutura interna das páginas. Passado alguns meses, fiz um estudo analisando as top pages do site, e lá estavam as páginas com novos conteúdos criados trazendo visitas vinda dos buscadores. E eram visitas consideráveis.

É hora de mudar nossos conceitos sobre otimização de site. SEO melhora o posicionamento? Sim, melhora. Mas, posicionamento está se tornando algo cada vez mais relativo. E temos muito mais para oferecer para nossos clientes do que relatório de ranking, somente.

:)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Aumento do trafego do site é a sua métrica de sucesso? Talvez você tenha que rever o seu conceito

Pois é. É hora de rever nossos conceitos e passar a analisar os nossos relatorios de visitas com outros olhos.

Nem sempre o aumento de visitas, do tráfego significa que vc esteja convertendo as vendas. Sim, quanto mais visitas, maior chances de vendas, mas se soubermos analisar corretamente os dados que nos são mostrados no relatorios de acesso, podemos escolher qual a melhor estrategia para converter as visitas em vendas, e não só nos preocupar com o aumento das visitas mensalmente.

É tempo de mensurar o que interessa!

No site da WAA tem um artigo bem interessante que mostra bem um caso como este. Se formos analisar o numero de visitas, iremos perceber que houve um aumento, mas se formos analisar as visitas/dia, teremos uma queda.

Se formos ver o numero de vendas, ela aumenta, mas se for visitas/dia, temos uma queda.

Bem interessante o aritgo: How do you spell sucess for your website?

'Dynamic URL Rewriting' no Yahoo! Site Explorer

O Yahoo! está lançando um recurso no Yahoo! Site Explore que irá ajudar com o problema das URLs dinâmicas.

É o 'Dynamic URL Rewriting', uma ferramenta que irá ajudar os donos de sites a avisar o Yahoo! quais parâmetros quer que o Yahoo! ignore ou qual quer que o robô sempre leia.

Não testei ainda essa nova ferramenta, está na minha lista de tarefas a fazer.
Mas, a princípio a ideia parece boa.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Carta de melhoria para o Google

Jane Copland do SEOMoz, resolveu postar no blog da empresa uma carta para o Google, onde coloca 10 pontos que o Google poderia melhorar em seus serviços.

O titulo do post é Dear Google e ela sai listando tudo que acha que pode ser melhorado.

Algumas coisas eu concordo outras nem tanto. Mas o que me deixou mais "surpresa" foi com o ultimo item, sobre o Orkut. Vê lá:

A busca personalizada, Jane pede pro Google deixá-la se desligar da mesma. Por favor, coloque um aviso bem grande para saber se eu quero ou não sair da busca personalizada. Não vou ficar toda hora dando logout na conta do Gmail, diz ela.

Sobre a busca de imagem ela é sutil: Make Image Search...better. E ela tem razão.

Sobre o Gmail, ela reconhece o bem que foi a criação, mas pede por favor pra parar de colocar todas as pessoas que ela envia e-mail no seu Gtalk. Eu ainda acrecento mais: os contato do orkut...não quero que qq pessoa q me adicione no orkut tenha meu gtalk.

Ela diz que gostaria de poder personalizar os links que ficam a ciam do SERPs e para o google ter mais logos customizados durante o ano, e não somente duas vezes ano ano.

E ela comenta tb sobre Wikipedia e Digg nos resultados organicos e sobre o Orkut.

E é sobre o Orkut a parte que mais em chamou a atenção. Ela começa o ultimo ponto da sua relação assim: Is Orkut really necessary? e termina assim: Please aceept defeat in the social networking circle.

Esta frase me fez pensar concluir duas coisas óbvias:
-o orkut não é popular nos EUA (novidade!!!)
-não só esta menina, mas os americanos de forma geral vivem numa bolha e não conseguem ver nada além do seu umbigo.

Pergunta: Porque ela não sai do Orkut?

domingo, 26 de agosto de 2007

Como vender Social Media Optimization para seu chefe

Rohit Bhargava, quem criou o termo SMO há um ano atrás, colocou agora em seu blog um post com 5 dicas de como convencer o seu chefe ou cliente, a investir em social media e criar um blog. Você vai precisar de argumentos para convencê-lo, Bhargava dá a dica:

1)As pessoas estão falando sobre sua empresa: procure no Technorati ou Google's Blogsearch palavras-chaves ou o nome da sua empresa e veja quantas conversações existem;

2)As conversações são altamente visíveis: faça uma busca rápida por palavras-chaves com o nome da marca e veja o numero de resultados que aparecem nas 30 primeiras páginas;

3) A sua empresa não está fazendo parte da comunicação, não tem voz ativa na conversa;

4)Os seus concorrentes já estão lá;

5)Podemos começar pequeno e aos poucos ir aumentando a ação.

+Táticas de Social Media Marketing

domingo, 19 de agosto de 2007

Googlebot consegue ler Javascript. Será?

Navegando pela web, encontrei um artigo no Hacker Webzine, que relata que o Google pode estar sendo capaz de executar instruções em Javascript. Seria um Javascript especial, com um comando que identifica se o usuário tem o javascript habilitado e se é realmente uma pessoa e não um robô.

No artigo tem o exemplo desse código especial.

A principal motivação para o Google ler o Javasript, segundo o artigo, seria os vários sites utilizando a tecnologia AJAX, que dificulta a indexação dos sites.

Só uma lembrança: é possível sim utilizar AJAX e deixar seu site visível para os robô.

Fonte: Predicta naMedida

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

PR (PageRank) = PR (Public Relations)

No dia 27 de abril deste ano, escrevi um post chamado de "Page Rank não é tudo", no qual defendo a tese de que o PR é uma ótima estratégia de marketing do Google para promover a sua marca.

Pois bem, hoje li no Search Engine Roundtable que o Tedster, administrador do WebmasterWorld, também tem o mesmo pensamento:

"As I see it, PR (PageRank) = PR (Public Relations), and that's the main reason that Google keeps Toolbar PR report around. Branding. Image. Mindshare."

Sabemos que o PageRank não é a resposta final, mas mesmo assim muitos insistem em usá-los como metricas de sucesso em SEO.

No fim do post, o Search Engine Roundtable pergunta se os leitores acham que o PR deve ser retirado da barra do Google, se é uma campanha de Public Relations.

Eu continuo com minha linha de pensamento. Acho que é uma campanha de branding do Google sim e não representa muito a realidade.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Minty Fresh Indexing: o tempo de indexação é cada vez menor

Tenho percebido que o Google está indexando cada vez mais rápido as páginas nos resultados de busca. Rápido mesmo, questão de horas ou menos.

E hoje encontrei um post do Matt Cutts falando exatamente sobre isso. O que ele chama de Minty Fresh Indexing.

O tempo de indexação dos buscadores evolui a cada ano. Existe uma necessidade grande de ter o conteúdo novo listado na página de resultado de busca. Necessidade nossa, que utiliza os mecanismosde busca para procurar informações.

No blog do Matt Cutts também tem um post interessante sobre a diferença entre algorithm updates e data refreshes.

domingo, 5 de agosto de 2007

“Web 2.0 é picaretagem”

Essa é a tese defendida pelo historiador inglês Andrew Keen em seu livro The Cult of the Amateur (O Culto ao Amador), que vai contra todas as discussões que envolvem o tema Web 2.0.

Para ele esta tendência pode acabar matando a midia tradicional; e os blog e sites que tem mundo a fora são muitas vezes escritos por pessoas leigas. O medo de Andrew Keen, é que esses blogs e sites substituam as fontes confiáveis de informação e as pessoas passem a acreditar em tudo que lêem. O que não significa que ele seja contra a blogsfera, que pode ser muito útil, se a pessoa estiver familiarizada com a notícias, se já tenha lido os jornais antes.

Sobre a característica principal da Web 2.0 ser uma manifestação da "sabedoria da multidão", Andrew diz que na verdade essa "sabedoria da multidão" está sendo sequestrada por uma elite, uma oligarquia que escreve na web, porque nem todos editam a Wikipedia, escrevem blogs ou adiciona recomendações no Digg por que não temos tempo, interesse ou energia pra isso. E assim, ficamos refém de uma minoria que se interessa por isso.

Keen ainda questiona a confiabilidade de Wiki e do Digg, uma vez que se prestam a corrupção e que há "evidências de que as pessoas estão usando esses sistemas em benefício próprio"

Essa discussão de que uma nova tendência vai matar a outra já é velha e já se comprovou que não acontece na maioria das vezes, que as formas diferentes de midia podem coexistir. A diferença é que com a Web podemos colocar nossas ideias no ar, para quem quiser ler. E quem não tem tempo, interesse ou energia, não escreve. Ninguém fica refém disso.

Agora ter fontes seguras sobre os assuntos é de suma importância. E aí sim temos que pesquisar e ver qual fonte está falando a verdade. E neste ponto entra os jornais e revistas, livros que tem pontos de vistas diferentes. E que tb, podem ou não publicar e comentar sobre determinado assunto. E isso sim é tornar refém o leitor. E é nesse ponto que a Web 2.0 entra com mais força. Porque com espaço para escrever e questionar não nos tornarmos reféns de um elite que escreve o que lhe convém. E a colaboração e as comunidades da Web 2.0 são muito importante.


Não acho que a Web 2.0 nivele por baixo a produção de conteúdo. Isso é subestimar a capacidade dos leitores têm de filtrar todas as informações que nos são jogadas diariamente.

Entrevista Revista Época